O mundo corporativo é um ambiente bastante amplo e que dá margem para diversos processos dentro e fora da empresa, sempre visando estabilizar a marca e fazê-la crescer saudável e equilibrada no cenário empresarial.
Um desses processos constantes dentro das empresas é a escolha de realizar fusões e aquisições, pois grande parte do objetivo dos negócios, principalmente brasileiros, é expandir a marca e torná-la memorável, além de desejar ser referência na área.
Para isso acontecer de forma mais rápida e segura, muitas vezes, os gestores optam por realizar o processo de fusões e aquisições, também chamado de M&A, do inglês, Mergers and Acquisitions. É sobre esse contexto que a IC3 Capital vai te explicar a seguir: a due diligence nas fusões e aquisições.
A diligence, ou due diligence (DD), é uma peça fundamental quando se fala em fusões e aquisições no mercado corporativo, não só do Brasil como também do mundo. O principal objetivo dessa prática é tornar o mais claro possível a situação da empresa que vai passar pelo processo de fusão para a empresa compradora.
Ou seja, o processo de diligência é uma parte do processo de fusão, pois é por meio dele que o comprador interessado consegue obter mais informações sobre a real situação do negócio que ele deseja entrar.
Nesta etapa, alguns itens são averiguados mais a fundo, como a questão do vendedor, como se encontra o setor jurídico, o setor financeiro e até mesmo os investimentos tecnológicos feitos naquela empresa, afinal, são itens essenciais para o posicionamento e composição de um negócio.
Desta maneira, é possível compreender que o processo de due diligence é essencial para que o comprador se inteire de como está a real situação do negócio-alvo, para que ambos estejam cientes dos riscos, vantagens e qual estratégia será necessária para fazer aquele negócio fluir.
Como mencionado, a DD é essencial quando se fala em fusões e aquisições, afinal, é um balanço prévio do negócio com o qual você e/ou sua empresa deseja se aliar. Nenhum bom gestor deseja comprar algo que não faz sentido ou não condiz com aquilo que acredita ou que não vai trazer nenhuma vantagem, em especial a financeira.
Assim, a Due Diligence é importante pois funciona como um processo de auditoria por parte da pessoa interessada a ingressar na empresa avaliada; por conta disso, é preciso de uma análise estruturada do cenário.
A partir disso, a empresa compradora pode avaliar inúmeros fatores, como o posicionamento do mercado, quais são as projeções que o gestor da empresa fez para o futuro, quais são os concorrentes e qual o diferencial daquele negócio perante a concorrência, além de perceber como está a questão financeira, jurídica e, por fim, quais os riscos que ela pode apresentar.
Ou seja, a Due diligence é importante e primordial no contexto de uma fusão ou aquisição, pois ponderar os riscos quando se fala em mercado e mundo de negócios é um item obrigatório.
Afinal, ninguém deseja investir em algo que já está beirando a falência e não se pode traçar planos e estratégias para salvar, não é mesmo? Então, se você, gestor, está passando por esse processo de fusão e aquisição, não se esqueça de realizar a Due Diligence.
Que a Due Diligence é essencial para o mercado de fusões e aquisições (M&A) você já sabe. Mas como esse cenário está se configurando – tanto no âmbito nacional como internacional?
O panorama de fusões e aquisições está bastante aquecido nos últimos anos. A prova disso veio com a pesquisa realizada pela KPMG, apresentando que o Brasil, no último trimestre de 2021, foi recordista de fusões e aquisições dos últimos 20 anos.
No total, segundo o mesmo levantamento, o Brasil passou por 375 fusões, sendo destas 244 transações entre empresas brasileiras. Ou seja, o mercado anda bem aquecido no que diz respeito ao processo de M&A e, consequentemente, de Diligence.
Ao contrário do que se pensa ou imagina, o cenário internacional de fusões e aquisições também foi expressivo no cenário pós-pandemia. Houve um crescimento de mais de 60% nos volumes de fusões, segundo dados apresentados pela Dealogic.
Fruto disso e desse superaquecimento do mundo corporativo, o número de negócios nos Estados Unidos da América quase dobrou em 2021; já na Europa, esse número ficou na faixa de 47% a mais do que nos anos anteriores.
Que está em alta e o mercado para fusões e aquisições está aquecido, nós já sabemos. Mas quais são as áreas que mais estão sujeitas a passar por uma transação de M&A? Quais são as empresas que mais passam pelo processo de Due Diligence? Isso a IC3 Capital te conta agora!
Sem dúvidas, as áreas que mais passam pelo processo de Due Diligence (DD) são:
1. Financeira, afinal, a base de qualquer negócio gira em torno do quão rentável ele será para você ou ainda quais problemas financeiros pode acarretar;
2. Os recursos humanos é outro tópico sensível, pois é preciso analisar os processos realizados pela empresa anterior na hora da contratação, qual a sua política, seus valores;
3. T.I é outra área que precisa de DD, afinal, quais investimentos tecnológicos foram feitos e como ele colabora para o funcionamento pleno daquele negócio são tópicos essenciais para se analisar;
4. Por fim, o operacional também precisa de DD, pois é a base de como a empresa flui e rentabiliza no final do mês. É preciso entender os processos para contabilizar os ganhos.
Para uma boa Due Diligence de M&A, é preciso compreender e seguir algumas etapas, são elas: ter metas e avaliar todas elas dentro do projeto e formar uma equipe que tenha conhecimento e prática em fusões.
Além disso, analisar e inspecionar os documentos da empresa-alvo, pois é por meio desta base que se estipula os riscos, as metas e tudo que será necessário para um bom funcionamento da empresa pós-fusão.