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O que levar em conta na hora de investir em startups?

Se você está atento ao mercado, com certeza já ouviu falar sobre startups e já ficou sabendo sobre rodadas de investimentos para captação de fundos para potencializar o crescimento da empresa. 

Muitas dúvidas podem surgir em torno do assunto, principalmente quando avaliamos se investir em startups vale a pena. Preparamos este conteúdo para te explicar o panorama das startups no Brasil e quais pontos devem ser considerados antes de topar ser investidor de um negócio desse porte, vamos lá?

O que é uma startup?

Para esclarecer bem o assunto, vamos retornar ao conceito e entender como funciona uma startup. O termo em inglês significa “começar algo novo”. Sendo assim, trata-se de uma empresa que está bem no início e que ainda não tem produtos ou serviços 100% consolidados, mas possuem algo de inovador para mostrar ao seu mercado de atuação. 

Conforme a legislação, uma startup é uma empresa que tenha um faturamento de no máximo R$16 milhões, além de possuir um CNPJ com no mínimo 10 anos de existência.

Importante ressaltar que para se enquadrar nessa categoria é necessário possuir alguns requisitos. Uma farmácia nunca vai ser uma startup porque já é criada com seus públicos e produtos bem definidos, ou seja, já tem o seu negócio bem estruturado.

Essas empresas possuem um modelo diferenciado de financiamento e contam com uma possibilidade de crescimento muito rápida quando comparada a outros players do mercado. 

Buscando retorno financeiro ao investir em uma startup

Qualquer investidor vai pensar no retorno financeiro obtido por determinado aporte. Portanto, se os responsáveis pela startup comprovarem uma potencial geração de lucro, grandes são as chances de o investimento valer a pena. 

É preciso entender muito o lado do empresário que está começando: nem sempre é fácil começar com muito dinheiro para manter o negócio aquecido e é nesse contexto que entram as rodadas de investimento para captação de fundos. 

Mas antes de tomar a decisão, é indispensável avaliar alguns aspectos sobre a startup:

Capacidade de gestão e histórico dos empreendedores

Busque saber quais foram as empresas abertas pelo proprietário da startup antes de ele entrar no atual nicho. Uma boa experiência com gestão empresarial pode ajudar muito a conduzir o dia a dia de um negócio em expansão. Muitas vezes, ele não terá ampla vivência na área, mas pode contar com diversos insights inovadores para contribuir durante o dia a dia desse novo desafio.

Equipe eficiente e qualificada

equipe de uma startup em reunião

Olhar para o cenário de empresas em desenvolvimento é entender que existe um longo caminho a ser percorrido até uma startup atingir sua consolidação no mercado. Para esse processo, é necessário contar com profissionais competentes e comprometidos com a execução desse projeto. Antes de investir, avalie as competências do time de gestão, quais ideias eles têm colocado em prática e como têm conduzido o plano de negócios. 

Inovação e potencial de mercado

Uma boa startup precisa ser inovadora. Pergunte, questione e entenda o produto, a visibilidade e potencial do negócio a curto, médio e longo prazo. Por mais que ainda não haja um plano de negócio totalmente consolidado, é preciso entender a demanda do mercado pelo nicho que a empresa se propõe a atuar. Qual problema ela vai resolver? O que os clientes ganharão ao adquirir seus serviços? Qual será o ticket médio? 

Apenas o fundador conseguirá responder qual é a porcentagem de mercado que almejam atingir depois de determinado tempo em funcionamento. 

Fique de olho em indicadores como ebitda e o valuation, eles são números importantes para fornecer um panorama sobre a saúde financeira e capacidade da empresa em se autossustentar. Lembre-se sempre de que o retorno é a longo prazo!

Como fazer uma análise técnica para investir na startup?

Além dessas questões operacionais e empresariais, é preciso olhar para o aspecto técnico do investimento. Reunimos aqui algumas situações a serem avaliadas por investidores que desejam investir em startups.

Nível de envolvimento do investimento

O nível de envolvimento nada mais é do que a atuação do investidor na empresa sendo proporcional ao tipo de investimento realizado. Um exemplo: quem investe por meio de empresas de capital de risco tem uma participação limitada na startup.

Por sua vez, os chamados investidores-anjo possuem um envolvimento maior e atuam como acionários do negócio, ou seja, eles têm o direito de estar junto da liderança da startup na tomada de decisões. 

Essa participação varia muito da quantidade de dinheiro que você está disposto a colocar em jogo! Por isso, estude bem antes de definir sua categoria e parcela de investimento.

Prazos de retorno do investimento

Conforme mencionamos anteriormente, investir em startup é entender que o lucro vai vir apenas a longo prazo. No entanto, para não ficar no escuro, o fundador precisa apresentar uma linha de projeção de retorno. Afinal, é dessa forma que será possível avaliar a curva de crescimento e definir se o retorno está dentro das expectativas do investidor.

Tempo envolvido no processo

Antes de consolidar a decisão de investir na startup, os processos precisam estar claros. Quanto tempo vai durar sua participação como investidor naquela empresa? Investidores precisam ter clareza de quando darão seu aporte inicial, bem como quando poderão vender suas ações.

Por isso, a linha de projeção e o planejamento são importantes. Nesse momento, o envolvido com o investimento terá um panorama de que o tempo acordado será bom para ambos e sem minimização de lucros ou retornos.

Agora você já sabe quais pontos precisa avaliar antes de investir em uma startup. Analise com calma se essa decisão faz sentido para você e sua empresa. Ainda tem dúvidas? Fale com a IC3 Capital e garanta uma consultoria personalizada para o seu negócio. Para ficar por dentro do mercado financeiro, acompanhe os conteúdos em nosso blog. Até a próxima!

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