O processo de fusão de empresas é mais comum do que se imagina – seja no Brasil ou no exterior. É uma tendência que vem acontecendo independentemente do setor ou ramo do empreendimento; isso porque há algumas vantagens em realizar essa junção, sobretudo porque ela é vista como uma união de forças e, consequentemente, de capital. A seguir, vamos compreender melhor o que é e como funciona essa transformação de fundir empresas.
Apesar de ser um termo relativamente pouco conhecido, a fusão de empresas é algo que já acontece há alguns anos no cenário mundial e nacional. A prova disso foi a fusão da Perdigão e da Sadia que, juntas, formaram a Brasil Food. Mas o que é a fusão de empresas e o que ela traz para o cenário empresarial?
Como o próprio nome já diz, a fusão de empresas faz com que duas ou mais marcas se unam para formar uma única companhia. Geralmente isso acontece com instituições de um mesmo ramo, ou de setores que são próximos e acabam conversando entre si. Assim, para unir forças e formar somente uma sociedade, ocorre a fusão. Todo esse processo é feito depois de um estudo de mercado bem detalhado e após a conclusão de que nenhuma das empresas envolvidas perderia algo com a negociação.
Por isso, é preciso ressaltar que essa transformação em uma única companhia deve acontecer de forma legal e com respaldo jurídico, para que nenhum setor e/ou profissional seja lesado durante essa união. A junção de grupos que, até então, eram concorrentes, pode ser um marketing muito bom, pois ambas as marcas podem conversar com os dois públicos, reunindo forças e aumentando os lucros.
Em relação ao patrimônio, quando se cria a nova empresa, resultado da fusão, o patrimônio de ambos os negócios também se transfere de forma integral para essa sociedade em formação. Isso é feito seguindo o artigo 228 da Lei das Sociedades por Ações, 6.404/1976.
A transição para uma única marca acontece de maneira bem recorrente, principalmente quando são negócios do mesmo setor de mercado e com as que têm capital aberto. Essa mudança decorre, em especial, por alguns fatores, como a visão e necessidade de aumentar sua participação no mercado e, por consequência direta, aumentar a sua rentabilidade e competitividade.
No primeiro semestre de 2021, no Brasil, segundo a TTR (Transactional Track Record), aconteceram cerca de 916 fusões. Como esse processo de fundir empresas está aumentando consideravelmente, nós da IC3 Capital apresentamos algumas vantagens e benefícios de realizar esse procedimento na sua empresa, sendo os principais:
A fusão entre as empresas aumenta não só o poder de capital, como também a percepção da marca junto ao público. Logo, a garantia do aumento das vendas – e consequentemente da receita e faturamento da empresa também – é certa. Além disso, o fator junção de empresas também diminui a concorrência e aumenta a autoridade da marca perante o público final.
Devido a união entre duas ou mais empresas, processos operacionais e funções também são unificados. Nesse processo, a observação é muito importante. Além disso, os riscos derivados dos processos internos podem diminuir drasticamente, pois aumenta-se o conhecimento sobre o mercado dentro do negócio.
Por fim, a expansão e diversificação dentro do próprio mercado é uma das grandes vantagens de se realizar uma fusão de empresas. É possível expandir e atingir novos públicos, além de ganhar mais notoriedade e autoridade perante os demais concorrentes.
Já sabendo o que é uma fusão de empresas e suas principais vantagens para um negócio, é preciso entender agora quais são os seus tipos, como eles funcionam e qual é o melhor para o seu tipo de negócio e propósito.
Atualmente, há 5 tipos principais de fusões, sendo elas:
1. Fusão Horizontal: Há a união de duas ou mais empresas que são do mesmo setor e/ou ramo, ou seja, que são concorrentes. Por isso, essa é a fusão ideal para quem busca aumentar sua receita e autoridade no mercado;
2. Fusão Vertical: É indicada para empresas que são de ramos diferentes, mas que se complementam. Não são concorrentes diretas, mas competem em alguns níveis;
3. Fusão de conglomeração: Ocorre quando as empresas são de ramos diferentes, mas querem aumentar a diversidade de oportunidades e de riscos;
4. Extensão do mercado: São empresas que fabricam o mesmo produto, mas para públicos diferentes. Assim, com a combinação, elas acabam tendo maiores possibilidades de mercado;
5. Por fim, a extensão de produto: Esse agrupamento ocorre quando as empresas estão quase no mesmo ramo e juntas conseguem oferecer mais produtos para o seu público-alvo, aumentando, assim, a receita e também a sua participação no mercado.
Para passar por esse processo na sua empresa, conte conosco. A IC3 Capital é uma boutique de investimentos independente que preza pelo respeito, ética e transparência. Com um time extremamente qualificado, trazemos uma consultoria com as melhores soluções de crédito, M&A para sua empresa ou startup. Fale conosco e saiba mais sobre como podemos te ajudar!